quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Mensagem do editor

Um dos tópicos mais falados na agenda da União Europeia(UE), em Bruxelas, é o desenvolvimento de um plano para preencher a lacuna entre o Ocidente e os países do Oriente por meio de uma integração e consolidação de políticas econômica, fiscal e financeira dos países da EU. Para isso, a prioridade número um do governo é a criação e a aplicação de normas jurídicas que incentivem os investidores a apoiar áreas mais suscetíveis à criação de empregos locais e que alavanquem o desenvolvimento técnico e especializado. O setor de energia e do setor de TI são bons exemplos. Vale lembrar que, não por acaso, os chineses utilizam a mesma palavra para crise e oportunidade. Apesar do abrandamento econômico geral, a Romênia é hoje um dos maiores países da Europa em evidente ascensão e o melhor destino de investimentos no Velho Mundo. Logo que a onda da crise passar, o retorno sobre o investimento será muito maior do que o de investimentos em economias mais maduras. É importante ressaltar, ainda, que os líderes de reforma econômica do Oriente já exploraram suas ineficiências. Além disso, como a Romênia ainda adota a sua própria moeda, ela possui muito mais flexibilidade econômica. Acreditamos que a Roménia é o único país da UE, do antigo Bloco do Leste, cujo PIB crescerá 5 % ao ano com base inflacionária sustentável. Buscamos nos concentrar em negócios amigáveis, em políticas de execução destinadas a aumentar a transparência e a restabelecer a confiança dos empresários. Temos como objetivo aumentar a geração de empregos por meio do desenvolvimento de pequenas e médias empresas, assim como a redução da burocracia com o acesso ao financiamento e das políticas de fomento da UE. Nesse sentido, já iniciamos a criação de oito polos empresariais em todo o país, com vistas a reduzir custos e multiplicar o retorno sobre o investimento. Para fortalecer ainda mais essas estruturas, foi fechado um acordo entre o Ministério da Economia, o Ministério do Desenvolvimento Regional e Turismo e o Ministério dos Transportes e Infraestrutura. Seu objetivo é enrijecer essas estruturas empresariais com um robusto pacote de medidas de apoio e, consequentemente, acelerar o desenvolvimento econômico. Em poucos meses depois de sua criação, a ITC Cluj e Transilvânia Aerospace Cluster, em Brasov, já apresenta estruturas organizacionais sólidas, estratégias claras e uma série de projetos alinhados visando tanto o desenvolvimento de programas de I & D e de formação de mão de obra qualificada. Duas outras clusters, Timisoara e Iasi também estão em andamento. Estes são apenas alguns exemplos do compromisso desta administração em criar um modelo de negócio replicável por meio de iniciativas legislativas específicas.

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